Um conto do alto


 Olhando do alto vejo os homens que esperam uma resposta, quem espera não fica sem resposta oque diria você se os mortos falacem, oque veria você se os mortos vessem, não diria uma só palavra pois os homens que habitam estas terras são surdos, seus ouvidos fora comido por formigas.
 Um certo senhor chamado Aldo, estava me olhando quando estava pronto para dar uma resposta aos homens. Então eu lhe perguntei.
  - Oque queres seu Aldo?
Respondeu:
  - Nada meu senhor! e que estava esperando a morte, enquanto olhava para o alto...
 Fiquei sem saber o que dizer a um homem tão sem esperança, estava pensando, são assim todos os homens deste lugar. Um saco vazio cheio de peso...
estão como mortos não ouvem nem falam, pessoas sem opinião sem voz.
 O medo tomou conta de mim, quando desci em direção a cidade, passando pelas portas que ficava de frente para um rio fedido e  podre, um homem grande e magro, vestido com uma túnica preta e sapatos rasgados.
 Pensei que fosse um trapo de gente que veio ate mim, mas não, era o prefeito da cidade, como para eles eu era um homem de porte e importância que veio da cidade alta, eles me receberam com um festejo. O prefeito mandou a banda tocar mas não tinha som em seus estrumemos, não tinha voz aquela linda moça que vestia um longo vestido azul.
 Quando eu olhei vi seus olhos que tinha um encanto verde de seduzir, um corpo belo de distrair, uma boca doce de encantar, mas o seu silencio me calou, suas roupas seus cabelos tudo que nela tinha parecia morto sem esperança.
 O medo logo tomou conta de mim e perguntei ao prefeito:
 - Onde estou?
 - Você esta morto meu garoto!

 Agora tudo faz sentido, eu estou além de mim, longe da cidade alta em um lugar sem volta, nada adianta agora todo o prestigio e dinheiro que conquistei minha fama agora aqui fumega!

Fim...

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